Colheita á vista? Brasil ainda têm problemas, mas a vitória dá confiança; A equipe possui potencial para ser a melhor

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Diante a França, de fato tivemos uma apresentação um pouco apática por parte da nossa Seleção. Porém, nada que apague os frutos maduros e os ainda verdes. Agora é preciso amadurecê-los, recolher e aproveitá-los da melhor maneira possível. Bom, pelo menos os estragados já estão por fora do vestiário, já que temos um brilhante profissional chamado Luiz Felipe Scolari. 

A cada jogo que passa, noto um crescimento do padrão. Compactação da defesa, marcação sob-pressão e maior atenção nas bolas paradas são as maiores medidas de atenção da comissão técnica. Há quem diga que é velha, desatualizada, mas é uma comissão com princípios, mantêm uma identidade, segue a linha de raciocínio. Muita variação pode ser desnecessário, pois apenas um nó impede um processo todo. Agora, com a persistência no modelo de trabalho, inclusive tático, dá a oportunidade dos jogadores se adaptarem mais rapidamente ao sistema e então se preocuparem com o mais importante: Seus desenvolvimentos técnicos.

Essa vitória quebrou tabus, pois não vencíamos uma equipe de grande porte desde 2009, diante a Inglaterra, e também ficamos mais de 2 décadas sem vencer os franceses. Tudo que faz parte da história muda a mesma, dá confiança e proporciona maior tranquilidade para a busca do novo e até do mesmo, consequentemente fazendo crescer seu potencial. Potencial este que é para ser a melhor Seleção do mundo, pois apesar de já ser inquestionavelmente o maior, o Brasil precisa reconquistar seu espaço. Que bom que ao menos o respeito se mantêm, né não?  

Não é uma exclusividade minha, mas sou atento, e venho analisando há tempo o excesso de juventude da seleção. São muitos jogadores que já são realidade mesmo jovens, só que ainda precisam atingir o cume, o ápice de suas carreiras. E isso envolve de tudo um pouco. Seja experiência, parte tática, física ou técnica. É um erro justificar possíveis tropeços previamente, até porque é uma situação notória para todos e há diversas possibilidades de evitar o insucesso, mas isso é com o técnico. Só não podemos tapar os olhos para este dado, pois em 2018 provavelmente teremos uma Seleção Brasileira voando. Claro, pode acontecer o mesmo que em 2006, por exemplo, mas inevitavelmente será a época com maior possibilidades reais de sucesso em toda a história do futebol brasileiro. O crescimento desde já, poderá fazer com que cheguemos á um nível muito elevado perante os demais, que não possuem tantos ingredientes em desenvolvimento. Podemos citar Götze, Reus, Montolivo, Balotelli ou Walcott, e quem sabe até alguns jovens espanhóis consigam manter o nível de competitividade munidos de alguns veteranos no futuro próximo. Mas, nenhum desses jogadores possuem um histórico como Neymar e Paulinho, estão muitíssimo abaixo. No máximo beliscarão Lucas e Oscar, futuramente. E mais: Nós temos já outra geração engatilhada, esta que poderá se juntar com estes craques lá pra frente. Não esqueçam de Casemiro, jogador do Real Madrid, que terá muito tempo para readquirir seu espaço. Isso só para citar um exemplo.

Enfim, independentemente de tudo, tenho a expectativa de dias melhores daqui pra frente. Digo: acabou ou está muito perto de acabar a reestruturação. Se nos decepcionarmos - ainda que seja apenas uma suposição , será por mero detalhe o qual irá gerar experiência e isso faz parte do processo. Mas, o caminho já está traçado e o final dele, que para mim é só lá pra 2020, será definido por escolhas. No futebol, é possível perder por causa de uma bola, mas nesse caso ainda teremos a capacidade de se recondicionar e dar sequência na jornada. Sem pessimismo, por isso finalizo o texto com uma palavra que vem do berço: Vitória.

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